LIXO HOSPITALAR É ENCONTRADO NA CALÇADA DA AVENIDA CENTRAL DO JARDIM PERY

Por Robinson Dias

MORADOR DO JARDIM PERY DENUNCIA: LIXO HOSPITALAR DO POSTO DE SAÚDE AMA FOI JOGADO NO MEIO DA RUA.

Seringas e agulhas descartáveis sujas de sangue, luvas cirúrgicas, misturadas a papéis e embalagens de medicamentos do posto AMA do jardim Pery foram encontrados nesta sexta feira, dia 20 de novembro de 2009 espalhados na calçada do colégio Estadual Rita Bicudo Pereira altura do nº 494 da Av. Pery Ronchetti- no centro do bairro a menos de 300 metros da unidade basica de saúde, pelo morador Antonio que solicitou á reportagem PERY NEWS. Outras pessoas que passavam pelo local manifestaram ter visto lixo por ali já na noite anterior.

Um fato relevante: A redação percebeu a ausência do saco plástico que armazenava o lixo hospitalar, fato que despertou a curiosidade do Sr. Albino, um homem que passava. Ele disse que é meio comum se roubar essse tipo de embalagem em hospitais. '' se roubam até mesmo para carregar materiais reciclaveis, pois eles são bem resistentes. Disse o Sr. Albino, 62 anos. Questão esta que deixamos ai para os reponsaveis do setor da saúde como uma denúncia de ocorrência de alguma negligência e que se apure os fatos para que não se repita esse tipo de crime ambiental contra a cidadania.

REDAÇÃO:Fica o alerta á gerencia de segurança do posto de saúde

O morador Antonio mostrava-se indgnado com o fato, ele contou á reportagem: ''Eu vinha caminhando quando de repente me deparo com essa imundice no meio do caminho, como vinha distraído quase piso nessas agulhas, isso é um absurdo, lixo de hospital jogado na via pública, penso que no mínimo a diretoria do posto tem que tomar uma providência para que não aconteça outras vezes. Esta avenida é a mais movimentada do Jardim Pery, portanto sua calçada é muita transitada e o posto de sáude fica a menos de 300 m do local. Reclama Antonio e pede esclarecimentos

No local constatou-se: O lixo hospitalar despejado na via pública pertence ao posto de saúde AMA DO JARDIM PERY.

No momento que registravamos o fato chegou a funcionária Cleide do setor de limpeza da unidade básica de saúde, ela que trouxe saco plástico, estava uniformizada e vestindo luvas de proteção coletou todo o material de forma exemplar, apesar de não ser da sua atribuição de trabalho, o lixo espalhado como mostram as imagens abaixo.

É bom lembrar que a funcionária percorreu a distancia de mais de 300 mts do seu local de trabalho para executar serviço impertinete á sua função, entretanto, recolheu de forma exempla e trouxe de volta o lixo até á unidade básica de onde fora retirado. A nossa reportagem também registrou esse momento da sua chegada e brve publicara a reportagem na íntegra em video...

No interior da administração do AMA conversamos com responsaveis. Após ver imagens a equipe administrativa de plantão lamentou o fato, mas preferiram não se pronunciarem. Por telefone falamos com a assessoria de imprensa da secretaria municipal de saúde que designou Keyla para melhores detalhes. Keyla defende que o lixo estava acondicionado em local propicio para lixo hospitalar. Segundo afirmou, um desconhecido, foi lá arrombou o cesto pegou o saco com o lixo levou e despejou nesse local imrpóprio, e já estaria abrindo boletim de ocorrência para que a policia investigue o fato. Um outro trabalhador do posto que também preferiu não se identificar contou em ''off'' á reportagem que esta não é a 1ª vez que furtam sacos de lixo neste posto, ''da outra vez descartaram os materiais na pracinha ai perto. Disse o funcionário que prefere não se identificar.

Esta matéria será enviada ao gabinete do prefeito Kassab e aos responsáveis da saúde e da vigilância sanitária da região para que nos deem melhores explicações sobre este erro cometido no acondicionamento de material considerado infecto perigoso á vida humana. Em se tratando de ser o caso reincidente pede-se urgencia na apuração dos fatos para que se tenham esclerecimentos a afim de evitar que os mesmos erros ocorram num futuro próximo...Sendo assim pede-se a observação dos órgãos competentes do estado e municipio.

Morador do bairro Jardim Pery reclama do lixo que é depositado em ruas, calçadas e terreno abandonado.

O lixo é outro dos problemas da capital paulista. Esta precariedade é um drama sofrido na grande parte da zona norte, mas, por ora, nos interessa o bairro Jardim Pery.

Lixo fora das lixeiras, jogado de forma irregular nas calçadas, sarjetas e até no meio da rua. Esta é a péssima visão assistida de quem passa pelas ruas aqui no bairro, fato que só ocorre porque há moradores que não obedecem a regras básicas de cidadania e colocam seus lixos fora de hora ou em dias que não passam os caminhões da coleta, por exemplo, aos domingos e segundas feiras, com isso se ganha um bairro todo poluído e com uma visão de abandono. O resultado são as montanhas de lixo acumulado, com mau cheiro, sujeira e a proliferação de ratos e insetos trazendo o risco de doenças. Além da falta de respeito com a população que é honesta e se preocupa e luta por um bairro limpo.

• A subprefeitura bem que tenta melhorar com a coleta comum de lixo, mas não tem dado conta do recado, a falta de educação da população é do tamanho da despreocupação dos setores públicos, principalmente nos bairros da periferia que já tem o seu fado de serem mais sujos. Eu vejo que a culpa é tanto da prefeitura quanto de moradores mal educados na hora de descartar seus lixos, talvez se os serviços de cata-bagulho fossem mais freqüentes, tivesse campanhas para educar a população, houvesse fiscalização e até alguma punição á estes mal educados poderia haver uma melhoria. Reclama a antiga moradora Lurdes, 43 anos. Moradores reprovam a atitude dos vizinhos, como é o caso do morador Miguel de Souza, "Eu acho que nunca deveriam por o lixo na rua nos dias que não passa o carro para recolher, principalmente no domingo, nesse caso o lixo deveria ficar em casa. O mal é que a ação errada de alguns faz com toda a população daqui fica mal vista. Da até a impressão que alguns moradores ainda não sabem viver em comunidade ". Disse Miguel.Outros moradores denunciam que um terreno baldio abandonado há muitos anos serve de depósito para todo tipo de lixo, e foi transformado em um lixão. E como se isso não bastasse, agora tem gente colocando o lixo na calçada, na frente do terreno, conforme fica evidente pela foto acima, enviada por Miguel Souza. Ele faz um apelo ás autoridades competentes; Peço atenção do órgão público, no caso a prefeitura e subprefeitura Casa Verde Cachoeirinha e providenciem a coleta do lixo amontoado emergência para a limpeza da nossa rua e dêem uma solução para este problema.

Texto: Robinson Dias

Fotos: Miguel Souza

PRÓXIMA EXPOSIÇÃO NO MUSEU FLORESTAL NO HORTO

ARTE PELA FLORESTA AMAZÔNICA

‘’UM NOVO OLHAR’’

Projeto internacional ‘’ ARTE PE LA PAZ’’

O Museu Florestal Octávio Vecchi no Horto Florestal convida todos para a nova exposição a ser realizada no salão inferior do pavimento 1. A mostra, tem como finalidade o intercambio cultural entre as crianças e jovens de diversas cidades e paises. As crianças assitiram filemes e videos sobre a Amazônia, desse tema foram colhidos por diversas escolas de cidades e paises diferentes em prol ao alerta da preservação do meio ambiente.

Crianças e jovens devem ser estimulados a preservar o meio ambiente, a responsabilidade social e, acima de tudo, a paz.

Coletânea de Desenhos de Crianças e Jovens do Brasil e de Vários Países.

Este é mais um projeto do Movimento Infantil Crescendo com Arte; MICA.

Coordenadora do Projeto: Maria José C. Gomes Pereira Soares idealizadora, fundadora, diretora e coordenadora do M.I.C.A.,

MUSEU FLORESTAL OCTÁVIO VECCHI

Abertura 10 de maio ás 11H

Visitação até o dia 07 de junho de 2009

Terçã á sexta-feira das 9h ás 12 h e das 13h30min

Informações: 11 2231 8555 ramal 2063

ENTRADA FRANCA.

“Gestão” Kassab: faltam recursos para concluir obra no Jardim Pery

A Prefeitura de São Paulo paralisou há cerca de 15 dias a canalização do Córrego Guaraú, no Jardim Peri, zona norte da capital, faltando cerca de 50 metros para conclusão da obra. Segundo moradores, funcionários da obra afirmaram que a interrupção dos trabalhos foi por falta de recursos da administração municipal.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras afirma que o contrato com a construtora Construcapc está sendo analisado.

A canalização faz parte de um projeto de combate a enchentes na região, que inclui a construção de uma avenida de fundo de vale de 3,6 quilômetros que ligará o Largo do Jardim Peri até a Avenida Inajar de Souza, permitindo acesso da região à Marginal do Tietê.

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) já esteve no local quatro vezes desde 2007. Na última, no dia 8 de fevereiro, afirmou: “Esta é uma das obras mais importantes da região, reivindicada há décadas. Não apenas na melhoria do sistema viário mas, principalmente, na prevenção das enchentes”.

A reportagem do Jornal da Tarde esteve anteontem e ontem no local da obra e não encontrou nenhum operário trabalhando.

Moradores vizinhos à obra afirmam que os funcionários da construtora foram embora há 15 dias, deixando materiais de construção e telas de proteção no chão. O trânsito da Rua Afonso Lopes Vieira, uma via ao longo da obra, continua interditado, o que tem causado transtornos aos motoristas, que têm de dar voltas pelo bairro para contornar o bloqueio.

O sentimento é de frustração e indignação entre os moradores, já que o projeto da obra existe desde 1978. Os trabalhos se arrastam desde a administração do prefeito Celso Pitta(1996-2000). Nos últimos dois anos, de acordo com eles, a Prefeitura havia estipulado como prazo para entrega o segundo semestre do ano passado. “Quando o prefeito veio aqui da última vez, nós acreditamos que finalmente esse trecho da obra iria ficar pronto, mas de repente tudo parou”, afirma o comerciante Derci Paixão, de 57 anos.

Os moradores e comerciantes afirmam ainda que, nesses 15 dias de paralisação, trechos da avenida que já tinham sido desapropriados estão sendo invadidos. A Prefeitura já retirou 935 famílias do local desde 2004. “Isso pode atrasar ainda mais a canalização, pois essas famílias terão de ser retiradas de novo”, afirmou Eliseu Sebastião da Silva, presidente da Sociedade União dos Amigos das Vilas da Cachoeirinha de Baixo. Ele afirma que já pediu à Subprefeitura da Casa Verde que acione a Guarda Civil Metropolitana (GCM) para fazer rondas no local.

O líder comunitário está inconformado com a paralisação das obras. “Depois de todos esses anos de espera e faltando tão pouco para o fim da canalização, não faz sentido interromper as obras por falta de dinheiro. A Prefeitura tinha que ter se programado.”

Morador há 40 anos no Jardim Peri, Aparecido Murari, de 53 anos, afirma que está frustrado com a interrupção dos trabalhos. “É uma reivindicação tão antiga que muitos moradores morreram sem ver a obra pronta. Se continuar nesse ritmo, acho que nem eu vou ver”, afirma.

A NOVELA

GESTÃO PITA(1996-2000)

Refaz trechos feitos pelos antecessores

GESTÃO MARTA (2001-2004)

Em 2002, começam a canalização e a retirada das famílias. Obras param no final de 2004

GESTÃO SERRA/KASSAB (2005/2008)

Suspende o contrato. Em 2007, a Construcap ganha nova concorrência, de R$ 10 milhões

GESTÃO KASSAB (ATUAL)

Obras interrompidas de novo

Tags: , canalização de corregos, DEM, Jardim Peri, Kassab, Prefeitura SP Postado em POLÍTICA Nenhum comentario »

Protesto do Colaborador de Rede: Tercio Torres

Lamentável o ocorrido do último final de semana. As águas do verão de 2009 mostram o resultado da obra “meia boca” realizada pelo setor público no Jardim Peri que não suportou a demanda fluvial e inundou ruas principalmente a rua Brasiluso Lopes que apresenta esta situação há muitos verões.Estava lá no período da chuva e também presenciei a enxurrada de lama e esgoto que avançou pelos quintais e casas e atingiu famílias, com suas crianças, e os bens de estrutura como geladeiras, fogões e tudo que não pode ser salvo.

Como podemos ver nos vídeos publicados, os riscos de saúde e segurança são grandes, assim como poderiam ser grandes os projetos de melhoria quanto ao saneamento da região. Por enquanto o interesse maior é expor nas estações de metrô fotografias que mostram pontos de curso d’água dos mananciais que ainda possuem ângulo fotográfico que mostra a natureza hídrica resistindo à tudo.Por exemplo, podemos fotografar as bicas de águas do Horto Florestal e seriam fotos importantes com água limpa jorrando, e em seguida outras fotos que mostram esta mesma água desaguando no lago do mesmo parque que também recebe esgoto dos bairros do entorno como o da Pedra Branca. Dona Maria,reclama do governador Serra E o prefeito Gilberto Kassab sobre a enchente provocada.. O DESCASO é muito grande frente aos interesses ocultos dos dirigentes dos diversos setores. Quando realmente querem realizar uma obra pública eles se reúnem e fazem “Custe o Que Custar”. Podemos ver o exemplo do Rodoanel que está passando independente de manancial ou qualquer outro possível impe cílio. E ainda os primeiros traçados deste projeto eram PIORES… E se pesquisarmos os estudos de impactos ambientais podemos encontrar resultados satisfatórios para o licenciamento.

Claro que assinados por diversos profissionais que estão no “ESQUEMINHA” de cumprir protocolo. Então, o rodoanel vai continuar para poder ligar o trecho oeste que está interrompido e vir para a face norte. Esta grande obra está chegando ao manancial norte e os Poderes Públicos nem se quer ajustaram as estruturas sanitárias desta mesma região, como é o caso do bairro Jardim Peri. O mais importante é ligar o rodoanel que bem provável não vai resolver a situação do trânsito intenso da cidade, e sabe-se lá como vai ficar a Serra da Cantareira depois desta empreitada. Mas isso também não vem ao caso para os dirigentes, o que eles querem é realizar as obras o restante talvez eles nem tenham conhecimento, ou melhor, nem fazem questão de tê-los, ou ainda, CLARO que sabem dos resultados das “Engenhocas”, mas não estão NEM AÍ, e ficam em suas salas com “ares condicionados” e o cérebro também “Condicionados”. E o povo que aprenda a nadar no esgoto!Enquanto os dirigentes de diversos setores públicos desfilam com seus carrões movidos a diesel em bairros tecnicamente estruturados. Queria ver se as pessoas que decidem, ou não decidem nada, tivessem crianças chorando apavoradas com o esgoto cobrindo seus berços de coco, se iriam dar risadinhas e tapinhas nas costas durante as negociações administrativas e licitações compradas em eventos comemorativos de OBRAS que julgam necessárias.

Então Profissionais de todas as áreas, quando chegarem nestes lugares para servir profissionalmente resistam à corrupção e vamos acabar com esta lei :- Não podemos mudar a situação, então vamos entrar no esquema. Porque é o que acontece. A pessoa diz: - Estou aqui na secretaria tal vou ganhar meu salário e se crescer de cargo farei o mesmo também não é! Não sou bobo !

Texto: Tercio Torres Foto e videos Robinson Dias

Enchente na Rua Brasiluso -Dia 30 de janeiro de 2009

SABESP volta a atender o problema da Rua Brasiluso.

Os problemas de falta de redes de esgotos nos ultimos anos parece mesmo ser dos mais gritantes, em se tratando do atendimento oferecido á população pelo estado e prefeitura.

Por que as calçadas são estreitas em São Paulo?

Atualmente, na região da zona norte, assim como em muitos outros bairros da cidade, já tornou-se comum depararmos com a falta de ética e o desrespeito contra pedestres, ciclistas e principalmente para os cadeirantes em relação ás calçadas e passeios públicos. O fato é que a preocupação e a atuação da prefeitura diante de tal problema são relativamente quase inócuas para uma solução definitiva, principalmente na periferia, como é o caso do bairro da Pedra Branca, Jd Pery, Cachoeirinha, Continental e outros da zona norte....

Conversando com moradores e populares, notamos que há uma grande insatisfação entre os moradores destas localidades. ‘’A verdade é que, poucas pessoas se preocupam pelo direito do cidadão, a grande maioria quase nunca reclama do mau atendimento das subprefeituras, tenha sofrido ou sofra com as calçadas esburacadas, ou da ausência delas. O Sr. Carlos Cris Codoletti. Também o morador Bernardo Dias da Silva- do Jd Pery, reclama por melhores serviços da prefeitura para a recuperação de vias, sarjetas e das calçadas nos bairros do centro da cidade, segundo ele os bairros considerados de classe mediam,tem atendimento diferente do que é cedido á bairros mais afastados, os da periferia. ‘’Se a regra vale para um, vale para todo mundo. Então, entendo que a Prefeitura tem que reconstruir todas as calçadas na cidade. ”Enfatiza Domingos Sales

Caminhando por ruas e avenidas dos bairros citados, não foi nada difícil presenciar os problemas aqui levantados. ’São poucas as calçadas com largura certa, ou que atendam as normas estabelecidas pelo Plano Diretor Regional. Invariavelmente, a largura delas é sacrificada em favor da largura das ruas e facilitar para o trafego dos veículos. quase nunca pensando nos pedestres. Em parte, as calçadas são tradicionalmente consideradas um espaço destinado ao trânsito de pedestres, porém com o crescimento desordenado a ética parece ter sido deixada de lado nesta questão ( as calçadas) e desprezadas na condição de únicos elementos vitais e imprescindíveis da segurança, da vida pública e da circulação de pessoas nas cidades.

Caminhar por uma área livre de obstáculos de forma segura e confortável, admirando os canteiros floridos. Isso não é possível em nosso bairro – Acho que nós cidadãos devemos começar a se mexer, e começar a cuidar da própria calçada - quem sabe os vizinhos acabem aderindo. Sugere Maria Luisa Scioli. Calçadas livres, e com largura apropriada são raríssimas na cidade, e se não as encontramos nos centros urbanos, imaginem então nos bairros da periferia... como mostram as fotos abaixo.No bairro do Horto Florestal, na Av. Santa Ignêz, um fragrante de descompromisso da prefeitura são as calçadas em total precariedade, ou esburacadas ou com espaço tão reduzido que mal uma pessoa consiga passar em alguns pontos. Aqui o cotidiano de pedestres, cadeirantes, crianças e idosos que ousam trafegar a pé por esta via é correr risco de vida, em vista do grande tráfego de automóveis que passam por esta via. Talvez quem só circule pela cidade de carro não perceba, mas as calçadas paulistanas são estreitas demais para a quantidade de pessoas que as utilizam e estão longe de cumprir o papel de "elementos vitais" para a vida pública. Ou melhor, representam o exato oposto: a falta de ética, e o estrangulamento da sociedade e a morte de seu habitat.

Da mesma forma que para o transito o problema esta sempre em primeiro plano das soluções dos planos diretores das cidades, para as calçadas deviam-se também ser adotados Oe mesmos, para que no mínimo seja re-visionadas, dando melhores condições aos pedestres e para que a população possa trafegar a pé e com garantia.. Entretanto, a visão turva dos gestores públicos sobre essas questões ainda esta longe de uma mudança real e a implantação do que é melhor para todos e imparcialmente, pois assim como ainda não permeiam a boa fé e preocupação nas mentes de boa parte dos planejadores, técnicos, legisladores e a administradores da cidade, também a população pouco questiona sobre a falha.A opção por uma cidade destinada às pessoas (e não para máquinas) não será feita na base de emendas políticas, remendos ou remédio caseiro. Mas sim a população deve também fazer a sua parte, zelando pelas suas calçadas, e cobrando dos setores responsáveis pela construção das que ainda não foram feitas por omissão dos órgãos públicos envolvidos. Calçada esquerda do muro lateral do Clube de Tiro ao Pombo na Avenida Santa Ines- bairro da Pedra Branca próximo ao Batalhão do Corpo de Bombeiros.

Urbanistas afirmam que as outras três irregularidades mais graves e comuns nas ruas de São Paulo e que atraplham muito a população pedestre são as garagens que invadem o passeio público, o excesso de guias rebaixadas (na maioria das vezes ilegais) e a falta de rampas de acesso para deficientes físicos e carrinhos. Em nota da Emurb. É proibido variar e inventar estilos e dimensões estranhas para as calçadas. Elas devem seguir um entre quatro padrões de piso (blocos de concreto intertravado, placas pré-moldadas de concreto, ladrilho hidráulico ou cimentado) e ter largura mínima de 1,90 metro - o suficiente para que dois adultos caminhem lado a lado e ainda haja espaço para postes, lixeiras e canteiros.

Segundo a legislação, os proprietários são os responsáveis por seu pedaço de guia, e a multa para quem não cuida da área é de cerca de 200 reais por metro irregular. É bom ficar atento, pois a fiscalização está ativa. "Se 10% das calçadas forem consertadas, justamente aquelas nas avenidas onde há maior concentração de serviços, 90% do problema de locomoção será resolvido", afirma Mara, ex-secretária da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida-departamento da prefeitura em. Essa é a chance e já esta na hora de a cidade ter calçadas decentes.

PASSAGEM OBSTRUÍDA Os números mostram como é difícil a vida do pedestre. Há 30.000 quilômetros de calçadas em São Paulo e somente 200 quilômetros foram reformados desde 2005.

Menos de 10% dos quarteirões são uniformes no tipo de piso, nas dimensões e inclinações. Mais da metade dos restaurantes e lojas tem guias rebaixadas ou garagens irregulares, que atrapalham a passagem dos pedestres. 100.000 pessoas caem e se machucam nas calçadas da cidade por ano. Os idosos são os mais prejudicados. De cada cinco envolvidos em acidentes de trânsito, um é pedestre.

texto e fotos: Robinson Dias Fontes de estatísticas: Emurb, Ipea, Denatran e Associação Brasileira de Pedestres http://www.jardimperi.com/services.aspx

Depósitos de lixo na ruas da Zona Norte é uma questão de falta de ética da prefeitura ou da população?

Entra ano e sai ano, mudam prefeitos e subprefeitos e administradores regionais, trocam -se os secratários e seretariados, escolhem novas empresas coletoras de lixo da cidade, fazem campanhas para educar as pessoas, mas a insistência e o continuísmo na maneira erronea de uma parcela da população ainda é continuam em se tratando de se desfazer do lixo que produs....,e não são poucos os que ainda não se deram conta e se conscientizaram da gravidade que representa o despejar seu lixo em locais impróprios, muitas vezes trazendo o problema para ele próprio.

É o que mostram as imagens nas fotos postadas nesta matéria. Poderíamos até considerar tal prática como desatenção ocasional, caso não houvesse a coleta sistemática normal de lixo de 2 em dois em dias., e se tal método errado não fosse continuo... O fato é que, incompreensivelmente, pessoas desfazem do lixo que produz despejando-o junto às calçadas, guias, sarjetas ou em terrenos baldios. Geralmente e oportunamente, se aproveitam dos horários matutinos e no período noturno para incorrem a infração ás escondidas. É um fato lamentável que ocorram atos dessa natureza e com uma freqüência assistida em nosso bairro de total descalabro e desordem pública, e não somente nas ruas do Pery Velho-Pery Novo- Pery Alto- Cachoeirinha ou apenas na periferia dos ‘’Jardins’’, mas também por todos os bairros nobres da cidade.

Considerando que aqueles que atiram lixo na rua, não se dão conta de que, além de estarem portando ao contrários daqueles que buscam o melhor e o bem-estar social e comunitário, tornam-se ainda um incentivador do mau hábito, sujando a paisagem e denegrindo a imagem dos moradores que são limpos e corretos, provocando a proliferação de ratos, baratas, moscas e outros insetos, trazendo aos lares outros perigos de doenças, e ainda colaboram com as enchentes no tempos chuvosos com entupimentos nas redes e galerias hídricas. Outro fato considerável é que, em meio ao lixo comum, são jogados fora) muito material reciclado, comprovando uma outra falta de atenção que é a não reutilização de boa parte do lixo produzido.

Evitar o lixo nos locais indevidos, além de colaborar para a preservação da saúde pública, serve como também exemplo zelar pela preservação da natureza desde o quintal da nossa casa, sem contar que uma rua limpa demonstra que uma cidade só é limpa se tem e um povo responsável. Para ilustrar melhor esta matéria e explicitar sobre o problema, a nossa redação percorreu parte do bairro do Jd Pery e adjacências fotografando locais onde ocorrem com muita freqüência os depósitos de lixo a céu aberto... Rua Pedra Bonita alt do nº 100-bairro Pedra Branca POPULAÇÃO TAMBÉM, ALÉM DE NÃO AJUDAR AINDA COLABORA COM A PIORARA, NÃO DENUNCIA E NEM FAZ SUA PARTE. Rua Estrada do Horto/ bairro Pedra Branca

Condessa Maria Amália Matarazzo-Jd Pery

Estrada Snta Ignêz, divisa da Peri com a Pedra Branca

Esquina da Av. Mariana C. Ronchetti com a Condessa M.Amalia Matarazzo. Esquina da Av. Pery Ronchetti com a Rua Senador Lameira Bittencourt

interior do Arboreto Florestal- Horto

Rua Indio Peri

Rua São Lourenço do Sul- Jd Peri

Texto / Robinson Dias fotos: Alfredo Bazzolli & Robinson Dias